Ação combate pagamento irregular de frete e sonegação de impostos em Goiás

Empresas que agenciam o transporte de cargas operavam de maneira informal e pagavam caminhoneiros usando
carta frete, que é proibido.

 

Ação combate sonegação fiscal e pagamento irregular de frete, em Aparecida de Goiânia (Foto: Honório Jacometto/TV Anhanguera)

Ação combate sonegação fiscal e pagamento irregular de frete, em Aparecida de Goiânia (Foto: Honório Jacometto/TV Anhanguera)

 

Uma ação da Agência Nacional de Transportes Terrestes (ANTT) e da Secretaria da Fazenda de Goiás (Sefaz) combateu nesta quarta-feira (18) o pagamento irregular de fretes e a sonegação de impostos em empresas de Aparecida de Goiânia. De acordo com as investigações, algumas empresas que agenciam o transporte de cargas operavam na informalidade e pagavam os caminhoneiros usando cartas fretes, o que é proibido.

Foram fiscalizadas 23 empresas que negociam o transporte de cargas. Destas, 10 estavam irregulares. “Elas não tinham cadastro junto ao estado. Com isso, eram invisíveis e acabavam não pagando os devidos impostos”, disse o gerente de fiscalização da Secretaria da Fazenda, Luciano Pessoa.

De acordo com a ANTT, essas empresas pagavam de forma ilegal os caminhoneiros utilizando uma ordem de pagamento conhecida como carta frete, sistema proibido há 10 anos. Esse meio de pagamento obriga que os motoristas abasteçam, comam e descansem apenas em postos pré-estabelecidos e que aceitam a carta frete. Foram encontrados documentos nos locais que comprovam essa irregularidade.

“A carta frete mantém o transportador vinculado a uma rede que o impede de escolher livremente onde quer abastecer, descansar. Em muitos locais, o valor do diesel, por exemplo, é mais alto se for pago com a carta frete, causando prejuízo ao caminhoneiro”, explicou a coordenadora de fiscalização da ANTT, Susiane Soares.

Os donos das empresas irregulares foram encaminhados à Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT). “Eles serão ouvidos e autuados por crimes contra a ordem tributária. Vale ressaltar que essa ação não é apenas para coibir a sonegação de impostos do governo, mas também é uma forma de proteger os caminhoneiros que eram pagos dessa forma irregular”, explicou a delegada Ana Cláudia Stoffel.

Fonte: G1

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